CURITIBA INTENSIFICA O COMBATE À DENGUE COM NOVO PLANO MUNICIPAL


Eduardo Pimentel lidera reunião com secretários para lançar o Plano Municipal de Combate à Dengue. Foto: Pedro Ribas/SMCS

Prefeito Eduardo Pimentel lança ações intersetoriais, amplia mutirões de resíduos e reduz preço do repelente para fortalecer a luta contra o Aedes aegypti.

Com o aumento dos casos de dengue, zika e chikungunya, a Prefeitura de Curitiba implementa o Plano Municipal de Combate à Dengue, que inclui mutirões semanais de resíduos, campanhas educativas e parcerias estratégicas.

O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, reuniu secretários municipais para definir diretrizes do novo Plano Municipal de Combate à Dengue. A ação busca consolidar estratégias intersetoriais contra o Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya.

Entre as iniciativas, destaca-se a ampliação dos mutirões de recolhimento de resíduos, que agora ocorrerão duas vezes por semana. O primeiro mutirão de 2025 será realizado no bairro Cajuru, nesta sexta-feira (17/1). Agentes de combate às endemias passarão pela região informando os moradores sobre o que pode ser descartado, enquanto os caminhões do Meio Ambiente recolherão os materiais inservíveis.

“Precisamos do apoio de todos. A Prefeitura está preparada, mas é fundamental que cada cidadão faça sua parte para eliminar os criadouros do mosquito”, enfatizou o prefeito.

RESULTADOS EM 2024
No ano passado, Curitiba registrou 17.813 casos de dengue e oito óbitos. Foi o primeiro ano em que os casos autóctones (contaminação dentro da cidade) superaram os importados. Para 2025, a previsão é de aumento no número de casos.

MEDIDAS COMPLEMENTARES
Além dos mutirões, a Prefeitura implementará:

  • Uso de drones e armadilhas para monitoramento do mosquito.
  • Aplicação de inseticida em áreas de risco.
  • Campanhas educativas e publicitárias para conscientizar a população.
  • Venda de repelente a preços reduzidos nos Armazéns da Família, que custará R$ 9,49.

PARCERIAS E MOBILIZAÇÃO
O plano prevê a colaboração de secretarias municipais, governo estadual, empresas, clubes de serviço e a comunidade. “O combate ao Aedes depende de um esforço coletivo”, destacou a secretária de Saúde, Tatiane Filipak.

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