PARANÁ É POTÊNCIA NACIONAL NA INDÚSTRIA DO CHOCOLATE E SEGUE EXPORTANDO PARA O MUNDO TODO!

indústria do chocolate no Paraná,

Foto José Fernando Ogura Arquivo AEN
CHOCOLATE – Em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, a Barion atua no mercado de doces há mais de 60 anos. - Curitiba, 26/05/2021 - Foto: José Fernando Ogura/AEN

Com salários acima da média e empresas de peso, o Estado prova que não precisa de cacau para ser protagonista no setor mais doce da indústria brasileira

Mesmo sem cultivar um único pé de cacau em escala comercial, o Paraná conquistou o 2º lugar entre todos os estados brasileiros na geração de empregos formais na indústria de chocolates! São 65 empresas ativas, que juntas garantem 4.181 empregos diretos, o equivalente a 16% de todas as vagas formais do setor no país.

Os dados são da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e foram organizados pelo Ipardes, ligado à Secretaria de Estado do Planejamento. Com esse desempenho, o Paraná mostra que sua indústria vai muito além da agricultura tradicional, apostando na transformação de alimentos com alto valor agregado.

“Somos destaque não apenas no processamento primário, mas também em produtos elaborados, como os chocolates”, destaca o secretário de Planejamento, Ulisses Maia.

O MELHOR SALÁRIO DO BRASIL ESTÁ AQUI

Se o sabor do chocolate já é bom, o salário é ainda melhor: a média paga no Paraná para os trabalhadores do setor chega a R$ 4.671,68 mensais, a maior do Brasil! Para quem tem ensino superior, esse número dispara para impressionantes R$ 12.648,85. Já os mais jovens, na faixa de 18 a 24 anos, começam com média de R$ 2.625,85, o que ainda é bastante competitivo para o primeiro emprego.

A distribuição de gênero é quase igualitária, com 50,11% dos trabalhadores sendo homens e 49,89% mulheres — um retrato equilibrado da força de trabalho no setor.

CHOCOLATE DO PARANÁ NO MUNDO INTEIRO

Em 2024, o Paraná exportou US$ 13,8 milhões em chocolates para 60 países, com destaque para a Argentina, que sozinha comprou quase metade de tudo (US$ 6,1 milhões). Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Colômbia, Costa Rica e até os Estados Unidos também aparecem entre os principais mercados.

“Estamos falando de um setor que movimenta R$ 26 bilhões por ano no Brasil. O Paraná participa com qualidade, inovação e alcance global”, afirma Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes.

Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

 

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