Quem nunca ouviu falar da deputada Cristina Silvestri, não é mesmo? Ela está fazendo barulho de novo, dessa vez com um projeto de lei super importante para as mulheres vítimas de violência no Paraná! A proposta de Cristina, que acaba de ser aprovada na Assembleia Legislativa, promete melhorar e muito o atendimento das mulheres nas delegacias do estado. Vamos entender melhor?
Violência ainda é alta
De acordo com informações do Painel de Dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, o estado do Paraná registrou, no começo do ano de 2025, mais de 1.500 casos de violações como exploração sexual e tráfico de pessoas contra mulheres. O mais triste: apenas 229 denúncias foram efetivadas.
O que é esse projeto de lei?
O Projeto de Lei nº 774/2019, assinado pela deputada, tem uma missão muito clara: garantir um atendimento mais acolhedor, seguro e eficiente para mulheres que chegam à delegacia para denunciar violência. A principal ideia do projeto é que as mulheres sejam atendidas, sempre que possível, por uma policial mulher. Além disso, a proposta sugere que esse atendimento aconteça em salas reservadas, garantindo privacidade e conforto.
O que mais o projeto propõe?
O projeto também foca em padronizar o atendimento nas delegacias, criando um protocolo para o registro das ocorrências, a solicitação de medidas protetivas e a documentação do caso. Isso tudo alinha-se com a Lei Maria da Penha, buscando garantir que as vítimas de violência recebam o apoio necessário logo no primeiro momento de contato com a polícia.
Além disso, uma outra parte do projeto propõe a criação de salas de acolhimento, sempre que houver estrutura para isso. E, claro, a formação e capacitação dos profissionais para lidar com essas situações com mais sensibilidade e eficiência também é uma prioridade.
Por que isso é tão importante?
Cristina, que tem uma longa trajetória na defesa dos direitos das mulheres e foi a primeira procuradora da Mulher da Alep, celebra a aprovação do projeto como uma vitória para a causa. Ela sabe que denunciar violência nunca é fácil, e por isso um atendimento adequado, com privacidade e acolhimento, pode fazer toda a diferença. Esse tipo de medida ajuda as mulheres a se sentirem mais seguras para seguir com o processo de proteção e justiça.
Agora, o projeto está esperando a sanção do governo para se tornar uma lei de verdade. O que, sem dúvida, será um passo gigantesco para a proteção das mulheres no estado.
FOTO: Istockphoto