O QUE LEVOU À CONDENAÇÃO CHOCANTE EM RIO BRANCO DO SUL?
O Tribunal do Júri de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, condenou um homem a 21 anos, 5 meses e 15 dias de prisão em regime fechado por um dos crimes mais brutais já julgados na cidade. A pena inclui ainda 1 ano e 9 meses de detenção e 249 dias-multa.
O réu foi considerado culpado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e vilipêndio de cadáver — todos praticados com requintes de crueldade.
Áudio da promotora de Justiça Consuello Alcon Fadul Cerqueira
O QUE REALMENTE ACONTECEU NA CASA DO BAIRRO JARDIM PARAÍSO?
O crime aconteceu em janeiro de 2021, dentro de uma residência no bairro Jardim Paraíso. Após uma discussão intensa, o assassino aplicou um “mata-leão” na vítima e desferiu várias facadas no pescoço, resultando em morte instantânea. Mas o horror não terminou aí: o condenado mutilou o corpo da vítima e o escondeu, tentando apagar os vestígios do crime.
A motivação para o assassinato foi tão banal quanto chocante: uma discussão sobre a quantidade de drogas compradas pelo acusado com o dinheiro da vítima. A crueldade do ato e o motivo torpe levaram à condenação agravada.
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COMO FOI A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO CASO?
Durante o julgamento, a promotora de Justiça Consuello Alcon Fadul Cerqueira, da 2ª Promotoria de Justiça de Rio Branco do Sul, apresentou provas contundentes que levaram o Conselho de Sentença a reconhecer as qualificadoras de motivo torpe e emprego de meio cruel, fortalecendo a condenação.
O RÉU CONTINUA PRESO?
Sim. O réu já estava preso preventivamente e agora deverá cumprir integralmente sua pena em regime fechado, sem direito à liberdade provisória. O processo judicial é o de número 0000182-09.2023.8.16.0147.Foto: Reprodução