PINHAIS, QUATRO BARRAS, PIRAQUARA, RIO BRANCO DO SUL E ALMIRANTE TAMANDARÉ TÊM DESMATAMENTO ZERO EM 2024


Paraná foi o estado do País que mais reduziu o desmatamento ilegal da Mata Atlântica com queda de 54%. Foto: IAT/Divulgação

Cinco cidades da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) comemoram uma conquista importante para o meio ambiente: Pinhais, Quatro Barras, Piraquara, Rio Branco do Sul e Almirante Tamandaré zeraram o desmatamento ilegal em 2024, segundo o Relatório Anual do Desmatamento (RAD) do MapBiomas, divulgado neste mês.

Além delas, outros municípios da região, como Balsa Nova, Contenda, Adrianópolis, Bocaiúva do Sul, Tunas do Paraná e Agudos do Sul, também figuram entre os que não tiveram nenhum alerta de supressão de vegetação nativa no período.

O Paraná foi destaque nacional no combate ao desmatamento da Mata Atlântica, com queda de 64,9%, ficando na terceira colocação entre os estados que mais reduziram o problema no país. O dado foi divulgado às vésperas do Dia Nacional da Mata Atlântica, celebrado em 27 de maio.

De acordo com o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, o resultado se deve à soma de políticas públicas eficazes, como o ICMS Ecológico, que premia municípios que preservam seus recursos naturais.

“A Mata Atlântica há de permanecer. Queremos e vamos multiplicar essa magnífica área de patrimônio natural, seja por reflorestamento ou por conservação. A nossa casa comum merece, o nosso mundo merece, o nosso Paraná merece”, afirma o secretário.

“O compromisso ambiental dessas cidades reflete diretamente na qualidade de vida da população e na conservação de um dos biomas mais ameaçados do mundo”, completou o diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza.

A plataforma MapBiomas utiliza imagens de satélite para monitorar áreas a partir de 0,2 hectare, garantindo precisão na fiscalização. A denúncia de crimes ambientais continua sendo uma das principais ferramentas de combate. Casos suspeitos podem ser informados pelo Disque-Denúncia 181 ou diretamente na Ouvidoria do IAT. Clique aqui para obter mais detalhes.

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