Na manhã desta quarta-feira (11), a Prefeitura de Colombo realizou uma reunião na Câmara Municipal para discutir estratégias de enfrentamento à dengue. O encontro contou com a participação de representantes de diversas secretarias municipais, com o objetivo de fortalecer ações integradas no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
A secretária de Saúde, Marilda Zanoni, ressaltou a necessidade de unir esforços entre os setores para garantir a saúde e o bem-estar da população colombense. Durante a reunião, foram abordadas medidas preventivas, como campanhas educativas e ações para identificar e eliminar focos do mosquito na região.
O Brasil enfrenta um cenário alarmante em relação à dengue. Até o dia 11 de dezembro de 2024, foram registrados 6,7 milhões de casos prováveis da doença, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. O coeficiente de incidência é de 3.330,9 casos por 100 mil habitantes, muito acima do limite de 300 por 100 mil estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como indicador de epidemia.
No mesmo período, o país registrou 5.950 mortes confirmadas em decorrência da dengue, enquanto outros 1.091 óbitos permanecem em investigação. Comparado a 2023, quando houve 1,3 milhão de casos prováveis e 1.179 mortes ao longo do ano, o aumento de 2024 representa um salto de 400% nos registros da doença.
A transmissão da dengue ocorre pelo mosquito Aedes aegypti, e a melhor forma de combate é a prevenção. Medidas simples, como eliminar água parada em recipientes, limpar calhas regularmente, tampar caixas d’água e utilizar repelentes, podem fazer a diferença.
Campanhas de conscientização e visitas técnicas têm sido intensificadas em Colombo para engajar a população no enfrentamento à doença. O objetivo é reduzir os focos do mosquito e prevenir o aumento de casos na região, que acompanha a tendência nacional de crescimento expressivo dos números.
A iniciativa da Prefeitura de Colombo reforça a importância de ações conjuntas e da participação ativa da sociedade para enfrentar o desafio representado pela dengue, que segue como uma das maiores ameaças à saúde pública no Brasil.
