Luciana Rafagnin (PT) aponta falta de transparência e prejuízos a candidatos no processo seletivo da SEED
A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) encaminhou denúncia ao Ministério Público do Paraná sobre irregularidades no Processo de Seleção Simplificado (PSS) da Secretaria de Estado da Educação (SEED). Segundo ela, professores estão sendo prejudicados devido à falta de transparência na seleção e na distribuição das aulas.
A denúncia apresentada pela deputada ao Ministério Público do Paraná aponta diversas falhas no PSS da SEED, que seleciona professores para a rede estadual de ensino. O Instituto Consulplan, empresa responsável pelo concurso, também foi citado como um dos envolvidos nos problemas relatados pelos candidatos.
“Recebi diversos relatos praticados tanto pela SEED quanto pela empresa contratada para o concurso, o Instituto Consulplan. São denúncias que chegaram desde o início do processo seletivo e que continuam até agora, no momento da distribuição das aulas. Não há a devida transparência e muitos candidatos estão sendo prejudicados”, afirmou Luciana Rafagnin.
Essa não é a primeira vez que a deputada denuncia falhas no processo seletivo. Em novembro de 2024, ela já havia solicitado apuração sobre irregularidades no edital 73/2024, mas nenhuma providência foi tomada. Com a repetição dos problemas em janeiro deste ano, os professores voltaram a relatar dificuldades, principalmente na entrega de documentos para a contratação.
Entre as principais queixas está a convocação de candidatos que se inscreveram para a Educação Básica Regular para ocuparem vagas destinadas à Educação Especial para Surdos, enquanto professores especializados nessa área não foram chamados. Além disso, candidatos têm relatado dificuldades para entrar em contato com a SEED, que recebeu a documentação no dia 10 de janeiro, mas não processou corretamente as regiões de atuação indicadas pelos inscritos.
Luciana Rafagnin afirmou que acompanhará a atuação do Ministério Público para garantir que as denúncias sejam devidamente apuradas. Além disso, reforçou a necessidade de assegurar o direito à educação de pessoas com deficiência e a correta nomeação dos professores aprovados.