Espaços ociosos que se tornam áreas de cultura. Essa máxima pode ser realidade com o projeto para a Pedreira do Atuba, localizada na divisa entre Colombo e Curitiba, que pode ganhar um novo destino nos próximos anos. O Governo do Estado enviou à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um projeto de lei que visa conceder a gestão da área à iniciativa privada. A proposta já foi encaminhada e prevê a transformação da pedreira em um grande espaço de lazer para a população, com foco em shows, exposições e diversas práticas esportivas.
O que está em jogo?
A ideia é que a Pedreira do Atuba se torne um espaço multiúso, ideal para receber eventos de diferentes tipos, desde grandes shows até atividades recreativas e culturais. Com isso, o governo pretende não apenas revitalizar o local, mas também fomentar o desenvolvimento econômico da região por meio da parceria público-privada.
O projeto prevê que a empresa escolhida para gerenciar o espaço será selecionada através de um processo licitatório. A responsável pela área terá a missão de realizar investimentos em infraestrutura, ao mesmo tempo em que preservará o meio ambiente e os 120 mil metros quadrados do local.
Impacto na economia local
Com a concessão da área, o governo espera atrair investimentos privados e aliviar as despesas públicas com a manutenção do espaço, que atualmente exige gastos com segurança e conservação. Segundo o secretário estadual de Planejamento, Guto Silva, essa ação faz parte de uma estratégia maior de atração de investimentos privados para o Paraná, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico e social.
“A concessão da Pedreira do Atuba representa uma grande oportunidade de integrar a iniciativa privada aos projetos do governo, criando um ambiente de sustentabilidade econômica e **valorização da região”, afirmou Guto Silva.
Acessibilidade para todos
A ideia é que a área seja acessível a toda a população da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). De acordo com o presidente da Agência de Assuntos Metropolitanos (Amep), Gilson Santos, o projeto foi pensado para que o local tenha um uso democrático, atendendo tanto ao público que vai explorar o espaço comercialmente, quanto aos moradores da região, que poderão participar das atividades e eventos.
Além disso, a população teve voz no processo. O projeto passou por consultas públicas e audiências públicas em 2024, com o objetivo de aprimorar o modelo de concessão e garantir que as necessidades da comunidade fossem ouvidas.
Próximos passos
Agora, o projeto segue para análise dos deputados estaduais, que poderão fazer sugestões e ajustes ao texto. Se aprovado, o processo licitatório deve ser detalhado ainda em 2025, com a expectativa de que o novo modelo de concessão seja implementado em breve.
Foto: Governo do Estado
