Período natalino representa esperança ao comércio


Em 2020, o período de compras do mês de dezembro, o mais importante do ano para o comércio, foi de bastante insegurança e incerteza para comerciantes e lojistas, especialmente para os pequenos estabelecimentos. Na época, as restrições de funcionamento motivadas pela pandemia e a óbvia crise econômica eram as principais razões para o receio de um Natal de poucas vendas. De fato, houve um recuo. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no ano passado houve uma queda de 2,9% no faturamento real. 

Agora, em 2021, com a retomada do comércio a todo o vapor, há uma significativa melhora no ânimo dos comerciantes. “No ano passado, por conta da pandemia, foi bem restrito. Este ano estamos com uma boa expectativa, que após o dia 20 o movimento seja bom. Pessoal já está podendo sair, muita gente já vacinada, e as pessoas sempre deixam para a última hora”, afirma Marcos Drapoinski, gerente de uma loja de móveis e eletroeletrônicos do bairro São Gabriel. Segundo o profissional, o mês de novembro já teve um movimento satisfatório, mesmo com os impactos da pandemia ainda afetando questões como o fornecimento de determinados produtos e a alta dos preços. 

Dentro deste contexto, a CNC projeta novamente uma queda de 2,6% em relação a 2020, tendo em conta como principais fatores o aumento no desemprego e a inflação de dois dígitos. Ainda assim, a crença é de um Natal bem melhor do que o do ano passado, em que além da questão econômica, os números da pandemia também assustavam. “Ano passado foi bem razoável. Neste ano ainda está meio devagar, mas acreditamos que vamos chegar lá, o brasileiro deixa sempre para a última semana”, opinou Célia Terezinha, gerente de uma loja de roupas na cidade. 

Otimismo

Quem também vê com otimismo o atual período natalino é o secretário Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho, Plínio Toniolo Schmidt. De acordo com ele, a retomada plena das atividades comerciais oferece uma tendência natural de melhora em comparação com 2020. “Embora a indústria ainda esteja em um crescimento lento e o desemprego ainda esteja alto no Brasil, o cenário em Colombo é promissor. O comércio está se aquecendo novamente, pois graças a Deus, embora tenha aparecido uma cepa nova do coronavírus, a vacina tem dado conta de proteger nossa população e os estabelecimentos estão em funcionamento, os shoppings e centro comerciais têm tido um bom movimento. Acredito que a vacinação é algo que vai colaborar bastante. Colombo está à frente da média nacional, com quase 100% da população com a primeira dose. E o que vinha travando tudo isso era mesmo a pandemia”, opinou Plínio. 

O secretário também acredita que o incremento no número de empregos formais em Colombo é uma questão que deve colaborar com um comércio mais aquecido. “O município de Colombo chegou a ficar entre os três municípios do Estado que mais geraram empregos [via Agências do Trabalhador], foram mais de 2 mil vagas preenchidas com carteira assinada. Recentemente tivemos a vinda de supermercados e de uma empresa de telemarketing que contribuiu muito para este número”, destacou. 

Já de olho no ano seguinte, Plínio também pontua que a geração de empregos, que indiretamente contribui para uma melhora nos números do comércio, poderia ser inclusive maior. Segundo ele, falta mão de obra qualificada para uma sobra de vagas, e que isso é um tema que será trabalhado pela secretaria. “Nós percebemos um número de vagas grande não sendo preenchidas por falta de capacitação. Vamos trabalhar no ano que vem em parcerias com o Sebrae e o Senac, que viabilizem cursos em diversas áreas, como panificação, eletrônica, mecânica, construção civil, entre outros”, encerrou. 

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