Informação: PMP
A semana dos dias 21 a 25 de agosto foi marcada pelos atendimentos às pessoas em situação de rua em Pinhais. Uma série de atividades foi promovida no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), intensificando as ações de conscientização e cidadania do público atendido. A iniciativa da Secretaria de Assistência Social (Semas) da Prefeitura de Pinhais tem como referência o Dia Nacional da Luta da População em Situação de Rua, 19 de agosto.
Uma diversificada programação foi realizada, em cada dia da semana, desde reuniões e capacitações com os trabalhadores da área, bate-papos sobre álcool e outras drogas, Agência do Trabalhador, proposta de horta comunitária no Creas, promoção de cuidados pessoais com cabeleireiro e manicure, atendimento médico, palestra motivacional, oficina musical de rimas, sessão de cinema, entre outras ações.
Na sexta-feira (25) de agosto, o 1º Encontro Intersetorial para Profissionais da Rede sobre Atendimento à Pessoa em Situação de Rua encerrou as atividades da semana, com palestra ministrada por Dulce Darolt, chefe da Divisão da Política Estadual da População em situação de Rua e coordenadora do Comitê Intersetorial da Política da População em Situação de Rua. O evento contou com a presença da prefeita Rosa Maria, das secretárias de Assistência Social, Rosangela Batista, e Saúde, Adriane Carvalho; do representante da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, Jeferson Luiz Castro; dos vereadores Marcinho e Paulão; do coordenador nacional do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR), Leonildo José Monteiro Filho.
“Esse tipo de ação, de formação para os trabalhadores, quem ganha é a população em situação de rua, pois servidores qualificados, que entendam seu papel e saibam onde caminhar, acabam acolhendo e encaminhando ao lugar certo”, afirmou o líder nacional do MNPR, Leonildo José Monteiro Filho.
A prefeita Rosa Maria parabenizou as equipes da Semas, que têm como premissa o cuidado com as pessoas, sobretudo aquelas que têm seus direitos violados. “Esse é um desafio diário, é um fenômeno mundial e não poderia ser diferente em Pinhais. Precisamos aprender todos os dias, em comunidade, em como caminhar, porque simplesmente invisibilizar não é possível. Nós precisamos, sim, de políticas públicas muito sérias para este enfrentamento, e aqui temos feito, no sentido de garantir os direitos de cada sujeito que aqui chega até nós”, declarou.
