A paixão dos paranaenses pelo pinhão já tem data oficial para ser celebrada! Desde 1º de abril, está liberada a colheita, o transporte e a comercialização do pinhão em todo o Paraná, conforme autorização do Instituto Água e Terra (IAT). Mas atenção: a temporada chega com alertas rigorosos e regras que não podem ser ignoradas. Quem não respeitar e colher pinhão depois do prazo, pode pagar caro – multas de até R$ 50 MIL estão previstas!
O pinhão não é apenas uma iguaria típica das festas juninas e dos dias frios no Sul – ele é o coração da araucária, árvore símbolo do Paraná e ameaçada de extinção. Por isso, o período de defeso (proibição da colheita) até o fim de março é essencial para garantir o ciclo completo da natureza: amadurecimento das sementes, alimentação da fauna nativa e regeneração das araucárias.
O IAT alerta: ESTÁ PROIBIDA a colheita, venda ou transporte de pinhas verdes. Isso compromete a qualidade do produto e, principalmente, ameaça a sobrevivência da própria árvore. O consumidor consciente tem papel fundamental nesse processo – ao exigir produtos maduros e de procedência legal, todos colaboram para um ciclo sustentável.
A fiscalização será intensificada em todas as regiões do estado. Ações conjuntas entre o IAT, a Polícia Ambiental e órgãos de monitoramento vão coibir práticas ilegais. Os infratores estarão sujeitos a penalidades severas: multas que vão de R$ 300 a R$ 50 mil, além de apreensões e processos administrativos.
Dica de ouro para os consumidores: só compre pinhão de fontes confiáveis e observe o estado das sementes. Os pinhões maduros têm casca escura, são firmes e mais pesados. Evite aqueles muito claros ou leves – eles podem ter sido colhidos antes da hora.
Garantir a sustentabilidade é garantir que as próximas gerações também possam saborear o verdadeiro pinhão do Paraná. Preserve, denuncie irregularidades e saboreie com consciência!
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