Um caminhoneiro foi detido neste sábado (05), na rodovia BR-116, na altura de Campina Grande do Sul (PR), após ser flagrado realizando manobras perigosas enquanto dirigia sob o efeito de substâncias entorpecentes.
O flagrante aconteceu graças à denúncia de um motorista que trafegava pela rodovia e percebeu o comportamento irregular do condutor. O usuário gravou imagens das infrações e entrou em contato com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que prontamente realizou a abordagem.
USO DE MACONHA E “REBITE” FOI CONFESSADO PELO MOTORISTA
Durante a abordagem, o caminhoneiro admitiu que havia feito uso de maconha e de Nobésio, popularmente conhecido como rebite, uma droga de uso comum entre motoristas para se manterem acordados em longas jornadas, apesar dos riscos.
Segundo ele, além do cansaço, uma discussão com outro motorista no trânsito o levou a realizar manobras de “fechada brusca”, como foi capturado em vídeo. Uma das cenas registradas mostra o caminhão bloqueando de forma agressiva um veículo modelo VW Gol, em um claro risco de colisão.
DROGA FOI ENCONTRADA NA CARRETA E INFRAÇÕES FORAM APLICADAS
Durante a revista ao veículo, uma carreta-baú da empresa Solistica Soluções em Transporte, a PRF encontrou comprimidos de anfetamina, caracterizando o uso de substância ilícita ao volante.
Diante dos fatos, o motorista foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Campina Grande do Sul, onde responderá pelo crime de conduzir veículo com capacidade psicomotora alterada, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Além da detenção, foram aplicadas infrações com base nos artigos 165, 230 inciso XXXII e 170 do CTB, que tratam da condução sob influência de substâncias, conservação veicular e direção perigosa.
VÍDEO DO INCIDENTE REFORÇA ALERTA SOBRE PERIGOS NAS RODOVIAS
As imagens gravadas pelo denunciante circularam nas redes sociais e ajudaram a reforçar o alerta sobre os perigos do uso de drogas por motoristas profissionais, especialmente em rodovias de grande movimento como a BR-116.
A PRF destacou a importância da colaboração da população na denúncia de comportamentos de risco, o que foi essencial para a rápida ação policial.
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